quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Reorientação profissional

Já que estamos falando sobre satisfação na profissão escolhida, questionamentos, insatisfação, etc. resolvi falar um pouco sobre a REORIENTAÇÃO PROFISSIONAL, trabalho que acho que ainda muitos desconhecem.
Bem, a reorientação profissional trata-se de um processo de orientação para aqueles que já escolheram um caminho profissional, mas no entanto não estão satisfeitos. Visa auxiliar a pessoa, neste caso não mais o adolescente, mas sim o adulto, a redirecionar sua escolha, ou simplesmente a área dentro de uma determinada profissão.
Diferentemente do adolescente que está fazendo a primeira escolha profissional na vida e não tem nada a perder, o adulto, geralmente, já possui responsabilidades, autonomia, família para sustentar, etc., o que torna o processo mais complicado e, por vezes, mais doloroso, exigindo até mesmo um apoio psicológico.
Não é fácil ser executivo numa empresa, ganhar super bem, porém sentir-se infeliz com o dia-a-dia estressante e tomar a decisão de largar toda essa segurança por um grande sonho: tornar-se professor de ioga e sentir-se "completo"!
A reorientação profissional também vem sendo muito utilizada no trabalho com pessoas aposentadas que desejam continuar na vida ativa.
Afinal, a escolha profissional não é apenas um momento pontual na adolescência, mas sim um percurso a construir ao longo da vida!

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Continuando a apuração...

Quanto às pessoas que passaram por algum tipo de orientação vocacional (seja através de testes, seja através de um processo de técnicas), de um total de 16 respondentes, 8 disseram que foram beneficiados pela orientação, enquanto 8 disseram que não foram auxiliados. Que bom que, ao menos 8 dos 31 participantes da enquete foram beneficiados por um processo de orientação efetivo. No entanto, ainda acho esse número muito baixo, e lanço a seguinte questão: Você, hoje, está satisfeito com a sua escolha?
Esta nova enquete pode ser respondida por todos. Pode até mesmo servir como uma reflexão, já que às vezes nem paramos para pensar no que estamos fazendo, se estamos satisfeitos, felizes... às vezes seguir com a filosofia do Zeca Pagodinho "deixa a vida me levar, vida leva eu..." é mais fácil...
Mais uma vez, muito obrigada a todos que votarem! Continuem entrando, votando e deixando seus comentários, estou adorando!!!!

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Votações encerradas! (parte 1)

Bom, nossa primeira enquete do blog foi encerrada ontem.
Gostaria, primeiramente, de agradecer a todas as 31 pessoas que votaram, obrigada pelo carinho! Achei bem legal poder saber como foi a vivência de vocês, na verdade acho pouco uma enquete, seria ótimo ouvir relatos (adoro!).
Agora, vamos à apuração dos votos.
48% dos nossos respondentes disse não ter passado por nenhum tipo de ajuda de orientação vocacional, é um índice alto, quase a metade, e acho que esse dado nos fala alguma coisa... é pena não termos as características da amostra, que penso eu, foi bem variada, sendo composta por pessoas jovens até pessoas já ingressantes na "terceira idade" (mas nem por isso menos jovens de espírito!!!), isso seria importante para vermos se algo mudou com o tempo, ou se até hoje muitos permanecem sem nenhum tipo de orientação quando acabam o Ensino Médio.
A seguir, continuaremos a apuração dos votos....

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Mudando de assunto...

Sei que todos estão acostumados a ler aqui no blog sobre orientação e etc.
No entanto, queria falar sobre um programa que vi ontem (Oprah Winfrey, sim aqui também passa, e era domingo à noite...) em que o tema era "O Segredo". Acho que muitos já ouviram falar sobre isso, ou viram o filme, ou leram o livro... enfim, resumindo fala sobre as leis da atração, que o que você deseja você consegue, basta pensar positivo e o que você emana ao mundo, vem de volta para você. Por exemplo, se você, de alguma maneira, propaga o bem, isso volta para você.
Já existe muita polêmica sobre isso, uns dizem que é auto-ajuda barata, outros dizem que mudou suas vidas. O meu objetivo não é dar asas a essa polêmica... bem, onde quero chegar? Ontem no programa um dos convidados falava sobre "o que se quer da vida" (chamarei aqui de projeto de vida). Muitas pessoas não sabem o que querem, pelo contrário, sabem o que não querem e assim vão vivendo na "negativa" - não quero ser pobre, não quer ser fracassado...
Por que será que para tanta gente é tão difícil traçar um projeto de vida? Aparentemente parece tão óbvio saber o que quero, mas muitos não sabem, ou não entram em contato com o que querem e ficam paralisados, impedidos de andar para frente.
Quando se traça um projeto de vida (e esse incentivo pode começar desde cedo), com certeza fica mais fácil de acreditar no seu potencial e alcançar o que quer.
Tudo isso me faz lembrar as palavras de Raul Seixas:
"Tente, basta ser sincero e desejar profundo
você será capaz de sacudir o mundo,
vai, tente outra vez."

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Orientação no Ensino Superior

Apesar de ser partidária a uma orientação/educação profissional que comece desde bem cedo na escola, acredito também que seja importante um serviço de orientação aos estudantes universitários.
Como a Regina disse e o Ricardo tem trocado comigo, muitos se desesperam por não gostar do curso, o que acaba gerando uma evasão dos cursos universitários.
E, mesmo que a pessoa se sinta confortável no curso que escolheu, muitas vezes não sabe qual caminho seguir ali dentro e, principalmente depois, no temido mercado de trabalho.
Em universidades da Europa e dos Estados Unidos, já existem diversos serviços tanto de aconselhamento psicológico quanto de orientação para a carreira, disponíveis aos alunos (na maoir parte das vezes gratuitos!).
Eu não conheço nenhuma universidade/faculdade no Brasil que ofereça esse tipo de serviço.
Sei que muitas oferecem um serviço de orientação vocacional, mas que na maioria das vezes é voltada à counidade e a alunos de escolas próximas....
Alguém conhece???

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Ainda sobre escolhas...

A Aline, futura orientadora profissional, abordou uma questão que é um tanto quanto desafiadora: quando escolhemos, não só optamos por alguma coisa, mas deixamos outras escolhas para trás, descartamos algo. E isso, realmente, não é nada fácil. Abrir mão de uma coisa por outra... quantas pessoas até adoecem por terem que tomar decisões, ou deixar algo para trás, optando por um outro caminho? (veio alguma situação pessoal à sua cabeça? à minha vieram várias!)

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Escolhas e escolhas...

Depois de um tempo sem postar aqui no blog, volto atendendo a pedidos. E gostaria de falar sobre escolhas. É, porque fazemos escolhas o tempo todo em nosso dia-a-dia. Desde a hora em que acordamos, escolhemos o que vamos comer no café da manhã, escolhemos a roupa que vamos vestir... e aí por diante. Algumas escolhas são fáceis e, até mesmo óbvias, no entanto outras são bem complicadas, principalmente quando implicam prazos a longo tempo.

Este é o caso da escolha de uma profissão, ainda mais quando o sujeito que escolhe é um adolescente, alguém que ainda está formando sua identidade e que, muitas vezes, nunca precisou fazer uma esoclha tão significativa.

Termino minha reflexão de hoje com uma citação deixada pelo Ricardo, ou melhor, Dr. Ricardo aqui no meu blog: "escolha uma coisa que goste pra fazer e nunca mais você trabalha na vida"...

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Teachers leave the kids alone... (???)

Pegando um gancho nessas influências que atuam sobre a escolha profissional, além da família sabemos que os professores também fazem parte desse meio que circunda o adolescente e, consequentemente, também agem nessa influência.


Mas será que os professores se dão conta disso? Como será que atuam em sala de aula? Como simples transmissores de um saber e de um conteúdo que cai no vestibular? Ou como formadores de cidadãos???

Apenas algumas questões para pensar nesse fim de semana...

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Como nossos pais...

A questão das influências familiares deu o que falar... Pois é, quantas vezes não ouvimos frases do tipo: "Seu avô foi advogado, eu sou advogado e você também tem que ser, para seguir o exemplo da família e tocar o escritório", ou "Seu pai é médico, já tem consultório cheio de pacientes, você não vai fazer medicina????", ou ainda "Quero que meu filho seja engenheiro, já que eu não pude estudar, quero que ele tenha um futuro melhor" (qualquer semelhança com a vida real não é mera coincidência).

Crescemos com uma série de desejos e expectativas que nos são depositados talvez desde o momento da concepção, não só por nossos pais e familiares, mas também por nosso meio social, a mídia, a religião... Diante de tantas influências externas, saber quais são seus próprios gostos, interesses, sua identidade não é tarefa fácil.

Em um comentário do blog me perguntaram se eu não acho que os pais poderiam, antes mesmo da adolescência dos filhos, prepará-los para seus trabalhos futuros, isto é, sempre que houver uma oportunidade irem falando sobre as profissões. Acho que sim, e acho até mesmo que se esse tipo de trabalho começasse bem cedo, com um carácter preventivo, muitos adolescentes não ficariam tão perdidos e não chegariam tão desinformados ao momento da escolha profissional. Nesse sentido, acho que essa seria tarefa não só dos pais, mas da escola. Nos Estados Unidos existe o Career Education (ou educação para a carreira), que consiste em desde cedo educar as crianças e jovens para o mundo do trabalho. Em nosso país, infelizmente ainda há muito pouco a se falar sobre isso.... Mas isso é assunto para uma próxima vez...

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Sobre orientação profissional...

Eu já estava com vontade de começar escrevendo sobre meu tema favorito, objeto de estudo e de trabalho. Mas estava sem inspiração. Até que hoje recebi por e-mail uma entrevista da Ingrid Canedo (professora e amiga) que me ajudou a refletir e me inspirar. Não deixem de ler a entrevista que está em http://www.grupolet.com/noticias_20070910_orientacao.asp

Hoje em dia a idéia de responder alguns testes e descobrir a sua aptidão para determinada profissão ou determinada área, já vem sendo substituída por uma noção de processo de orientação, no qual, ao invés da pessoa receber respostas prontas a respeito do que ela deve fazer da sua vida, ela vai se informando para fazer a sua própria escola.
Mas como?
Através de técnicas que levam a pessoa a se conhecer melhor (autoconhecimento), a conhecer suas caracteristicas pessoais, seus interesses, suas influências familiares (sim,a família de um jeito ou de outro está sempre presente, falaremos um pouco mais sobre isso mais à frente...) e também a conhecer mais sobre as profissões e cursos que existem disponíveis no mercado.

Na minha opinião, esse tipo de trabalho deve começar logo no início da adolescência, pois o jovem tem o direito de ser informado sobre o mercado de trabalho e de se autoconhecer. Ih, esse papo vai render...

terça-feira, 18 de setembro de 2007

E para começar...

Nunca pensei que um dia faria um blog para mim, mas com o tempo, os estudos, as idéias foram fervilhando na minha cabeça e a vontade de ter um espaço para trocar foi crescendo.
Daí criei este blog, para tirar essas palavras do mundo do pensamento e jogar no mundo cibernético!