quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Orientação no Ensino Superior

Apesar de ser partidária a uma orientação/educação profissional que comece desde bem cedo na escola, acredito também que seja importante um serviço de orientação aos estudantes universitários.
Como a Regina disse e o Ricardo tem trocado comigo, muitos se desesperam por não gostar do curso, o que acaba gerando uma evasão dos cursos universitários.
E, mesmo que a pessoa se sinta confortável no curso que escolheu, muitas vezes não sabe qual caminho seguir ali dentro e, principalmente depois, no temido mercado de trabalho.
Em universidades da Europa e dos Estados Unidos, já existem diversos serviços tanto de aconselhamento psicológico quanto de orientação para a carreira, disponíveis aos alunos (na maoir parte das vezes gratuitos!).
Eu não conheço nenhuma universidade/faculdade no Brasil que ofereça esse tipo de serviço.
Sei que muitas oferecem um serviço de orientação vocacional, mas que na maioria das vezes é voltada à counidade e a alunos de escolas próximas....
Alguém conhece???

5 comentários:

Tasso disse...

Sim, Elisa, quer dizer que agora você também é blogueira... muito bem. Vou aproveitar minha passagem aqui para dar uma leve contribuição ao tema. Um pouco de experiência pessoal.

Escolhi o curso de Direito bem antes dessa onda de concurso público. A minha maior influência sempre foi meu avô, advogado criminalista, que sempre me contava histórias legais. Entrei na faculdade com a cabeça voltada para o Direito Penal. Durante o curso a gente vê um bocado de coisas diferentes, e a indecisão é sempre grande quanto ao futuro. Engraçado é que, o que eu faço hoje (Direito Desportivo) nunca havia me passado pela cabeça até a hora da monografia. Hoje, é só o que eu faço.

Gostei dessa idéia de orientação na faculdade, afinal, as escolhas não acabam depois do vestibular. Vejo meu irmão hoje, estudando na mesma faculdade que eu estudei, e dizendo que não faz a menor idéia da especialização que irá seguir. Eu tento ajudar, mas meu negócio não é psicologia mesmo.

Elisa, beijo pra tu... saudades...

Anônimo disse...

Bacana o comentário do Fernando que, partindo da sua vivência, faz várias abordagens interessantes como a influência do avô (família)na sua escolha profissional, a mudança de enfoque na hora de optar pela especialização.E como ele diz "Gostei dessa idéia de orientação na faculdade, afinal, as escolhas não acabam depois do vestibular."Eu também!

Ricardo Carneiro disse...

Elisa, gostei bastante do seu trabalho. Através da nossa troca de e-mails mudei minha visão do tema e entendi decisões antigas (minhas). Sem dúvida terá muita utilidade com estudantes universitários. Avante.

Anônimo disse...

Elisa: li hoje no jornal Valor Econômico o artigo "Busca por mão-de-obra já cruza a fronteira". A Vale, "pressionada pela escassez de mão-de-obra qualificada no
Brasil prepara-se para buscar profissionais no exterior". E, segundo o IPEA, há na indústria extrativista mineral déficit de 20,8 mil trabalhadores qualificados e com experiência. No banco de currículos da Vale há mais de 400 mil pessoas, mas menos de 5% do total são engenheiros e apenas 0,1% são geólogos. Soube ontem, numa palestra, que na Alemanha o governo periodicamente faz uma espécie de veto para determinados cursos onde há muitos formados e pequena demanda no mercado. Neste contexto, vê-se que a Orientação Vocacional passa a ter uma importância fantástica, estratégica, na medida em que pode, em muito, ajudar o jovem na escolha de carreiras onde há maiores oportunidades de emprego e realização profissional. J.Mauro

Anônimo disse...

Não Lilisa não há certamente nem uma única universidade com orientação profissional neste país..as particulares querem só $$$$$$$ e as federais não têm verba nem para o necesário...A idéia é ótimo..Pode implantar!